Menai Strait

O Estreito de Menai é um estreito de aguas pouco profundas com cerca de 25 km de comprimento, que separa a ilha de Anglesey do continente de Gales.

O Estreito foi formado através da erosão glacial da rocha e foi inundado após o fim da era glacial. Antes do Estreito ser dragado na era moderna, era possível caminhar através das Areias Lavan, localizadas a leste de Bangor, na maré baixa. O Estreito desempenha um papel importante na história do País de Gales não só por causa desse caminho, mas por causa da barreira física que apresenta entre Anglesey e o continente de Gales. A principal razão para isso são as marés perigosas que fazem com que correntes muito fortes fluam em ambas as direções através do Estreito em diferentes momentos. Uma das áreas mais traiçoeiras está localizada entre as duas pontes atuais, conhecidas como Swellies. Esta perigosa situação das marés fez do Estreito de Menai uma barreira significativa para exércitos interessados em tomar o norte do País de Gales e foi o local de uma das maiores vitórias galesas durante a guerra de 1282 contra a Inglaterra a Batalha de Moel y Don. Para conquistar o Estreito, o exército inglês construiu uma ponte de barcos que se estendia de Anglesey até o continente.

A ponte, que Thomas Telford audaciosamente projetou para facilitar a passagem do correio de Londres para Dublin, permitindo que os navios de vela da Marinha passassem por baixo do vão, foi chamada de Ponte Menai, em inglês.

A cidade existia muito antes da ponte e ainda é conhecida em Galês como Porthaethwy, que significa "balsa ou enseada (porth) de Daethwy". Daethwy era o nome de uma tribo que tinha um forte acima da cidade e estava associada a este ponto de travessia, o mais estreito do Estreito de Menai.

Em Galês, a ponte é Pont y Borth (Borth sendo abreviação de Porthaethwy). Enquanto os galeses nomearam a ponte em homenagem à cidade, os falantes do inglês deram o nome da cidade em homenagem à ponte! Ynys y Moch foi nivelado em 1818 para as fundações da torre da ponte. A primeira das correntes de ferro, para apoiar o convés da estrada, foi levantada em 26 de abril de 1826 por uma equipe de homens empurrando um cabrestante. O Cabrestante é um mecanismo utilizado nas antigas naus e constituído por um objecto de forma cilíndrica com um eixo vertical que accionado por vários homens permitia ajudar a levantar a âncora e outros corpos pesados utilizados nas antigas naus. Ambas as margens e muitos barcos estavam repletos de turistas, que aplaudiram quando Telford e seus colegas – no topo da torre Anglesey – acenaram com seus chapéus para sinalizar que a corrente estava no lugar. Os trabalhadores prontamente receberam cerveja. Três deles então caminharam até o continente ao longo da cadeia, que tinha apenas 23cm de largura e íngreme em cada extremidade!

Decidimos ir fazer um passeio de barco pelo estreito de Menai com o principal intuito e avistar avifauna e claro está, fotografá-la. Decidimo-nos pelo "cruzeiro" direcionado a fotografos, assim o dizia o site e lá fomos bem cedo cheio de espectatívas. Porém nem tudo que luz é ouro e não foi de modo algum o esperado. A embarcação não se aproximou o suficiente das aves, o barco até levantava voo de tão rápido ir e por isso tirando algumas curtas paragens, mesmo assim em que se fazia sentir uma enorme oscilação devido á ondulação, não consegui fotografar nada. Por isso, quem vai com o propósito de fotografar avifauna, esqueça, não vai conseguir. Costumo partilhar tudo com sinceriedade e assim o faço. Os bilhetes são puxados e por isso aqui fica a minha verdadeira opinião. Já se o propósito for navegar pelo Estreito, avistar avifauna ao longe ou as margens da vila, é sem dúvida um bonito passeio com historia, que nos foi relatada pelo guia.

Gostei muito de visitar a ilha Anglesey, passear pela Vila e o Castelo Caernarfon ( que fica para outro post) Foi um dia muito bem passado e o lugar é lindo!

Snowdon - A montanha mais alta do País de Gales

Um lugar de paz e tranquilidade dentro de uma paisagem plena de Historia, assim é o Parque Natural Snowdonia.

Snowdon é o ponto mais alto de Inglaterra no País de Gales. Situado nas montanhas de Snowdonia, atinge uma altitude de 1.085 metros. É composto principalmente de ardósias e pórfiros que datam do Período Ordoviciano (490 milhões a 443 milhões de anos atrás). (O pórfiro é o produto de erupções vulcânicas antigas, com uma idade compreendida entre o Pré-Câmbrico e o Mesozoico. São do tipo ácido ou intermédio. Formaram-se provavelmente a partir de escoadas de lava muito extensas ou de explosões violentas de materiais eruptivos expulsos por vulcões de tipo fissural. Os minerais principais contidos nos pórfiros são o quartzo, os feldspatos alcalinos e a biotita. Entre os minerais acessórios figuram a hornblenda, várias plagioclásios, a magnetita, a apatita, o topázio e o zircão). A glaciação intensa afetou toda a localidade produzindo os cumes,os circos e numerosos pequenos lagos que se aninham nos vales inferiores de Snowdon.

A montanha é escalada por uma ferrovia de cremalheira que vai de Llanberis até o cume do Yr Wyddfa.

Há quinhentos milhões de anos atrás, Snowdon estava no fundo do mar, o que é evidenciado por fragmentos de fósseis de conchas que foram encontrados no cume. Snowdon está na extensão norte do Harlech Dome, considerado a característica física mais antiga de Snowdonia. Como rochas vulcânicas produziram algumas das características distintivas da montanha, e os vales próximos foram formados há milhões de degelos cavando a paisagem. Hoje as gaivotas sobrevoam as montanhas.

O nome em inglês, Snowdon, derivado do saxão "Snow Dun", que significa colina de neve. Em galês, a montanha é chamada Yr Wyddfa Fawr, que em inglês se traduz em Grande Tumba ou Grande Trono. Também era conhecido ao mesmo tempo como Carnedd y Cawr, ou o Cairn do Gigante. Galês é a língua materna da grande maioria das comunidades da Snowdonia e é falado por 58% da população do Parque.

Mais de 400.000 caminhantes vão à montanha todos os anos e são recompensados com vistas que se estendem por quilômetros e nós entrámos para estas estadísticas. Decidimos subir de comboio, pela experiência e porque nos disseram que é mais complicado subir esta montanha do que por exemplo os Pireneus ou os Alpes, não acreditei, mas queria muito subir no comboio e aceitei a sugestão da minha filha, em boa hora o fiz, pois o pouco que faltou até ao cume, custou-me imenso, não só a mim como a todos... o desnível é muito acentuado e o terreno bastante acidentado, mas as vistas dos picos circundantes, cumes irregulares, vales deslumbrantes e lagos são magnificas! Deixamos para trás o comboio e vou registando o momento, enquanto aproveito para recuperar forças para continuar a subida.

Aos poucosvamos deixando para trás o ponto onde o comboio nos deixou e o cume de Snowdon está mais próximo. Normalmente a viagem termina muito proximo do topo mas uma parte da via férrea encontra-se em obras o que me agrada fotogenicamente falando. Todos querem chegar ao marco e fazer uma selfie, é uma "procissão" mas nenhum de n´so desiste e é uma felicidade, como se tivéssemos subido ao cume do Evareste rss, sinto-me livre e muito feliz. Mas não sou a única! FrKzU0vKT0vBx1fBxlYBFO5L72Q5abaAMSuz884ItynUyGtmiWhV0dvCk0ihpTzEzTzG2QWqalGrbveFepvH4mfVh7ZYEXNxj7BKo_rJ1SdkmfLu96LJaOQm3bnALnNHLRmwoF0uuqVnN4RL1zaEyryayeFzg87gEF7dSvIfA_MjvOZshQ/s5184/IMG_3333.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; ">

Trevor Basin

A UNESCO descreveu-o como Patrimônio Mundial, "uma obra-prima de gênio criativo". Onze milhas do Canal Llangollen são uma peça notável do patrimônio industrial e de engenharia composta por aterros, túneis, viadutos e aquedutos, incluindo o impressionante Aqueduto Pontcysyllte e 31 outras estruturas listadas. Toda a extensão do local também foi designada como Monumento Antigo Programado de Importância Nacional e uma Área de Excepcional Beleza Natural. Destes trinta e um, visitámos somente dois e claro que ficou vontade de conhecer os outros.

Tinhamos alugado um apartamento em Betws-y-coed, País de Gales, nós e a nossa filha, num lugar estratégico para visitarmos o programa que ela preparou para as nossas férias. Com o intuito de aproveitarmos bem o tempo, na viagem de Reading ao alojamento, fizemos uma paragem para visitar dois destes aquedutos. A Intenção era mesmo andar de barco num deles, mas acabámos apenas por os explorar caminhando e aproveitámos melhor o tempo.

Chegámos a Trevor Basin. Inaugurado em 1805 no extremo norte do Aqueduto Pontcysyllte e da linha principal do Canal Ellesmere. Formava o ponto de junção com o caminho de ferro Ruabon Brook, um percurso duplo, com três milhas de comprimento (quase cinco km), que continuava a linha destinada ao canal para o norte e servia o campo de carvão de Ruabon. Foi projetado por Thomas Telford e ainda é um cais muito movimentado para embarcações de recreio. Uma antiga linha férrea está no cais ocidental e uma importante ponte de ferro fundido cruza o ponto médio do canal.

Atravessámos o canal a pé, ida e volta e fomos procuar outro que na verdade era o único que pensávamos visitar. Este canal é, relativamente curto, mas muito bonito. No final do mesmo encontra-se a ponte férrea e algum comercio e casas de habitação.

Foi uma boa experiencia.

Stonehenge

Construído na idade do Bronze, Stonehenge, permanece envolto em misticismo e mistério. Este monumento arqueológico, mais antigo que as Ruínas Gregas, é uma das atrações turísticas mais visitadas do Reino Unido. Neste local, foram encontrados artefactos de diversas civilizações, tais como; druidas, romanos, celtas e saxões. Historiadores e arqueólogos ainda hoje estudam qual a verdadeira função deste monumento, acredita-se que servia como "Posto de Metereólogia" e por isso, é tão visitado nos solecísticos de Verão e Inverno. Outros dizem que poderá ter sido um cemitério, devido às inúmeras Valas Comuns, encontradas nas áreas circundantes, nós mesmos vimos algumas, cobertas de vegetação. Há ainda os que ligam o Stonehendge ao misticismo e são muitas as pessoas que o visitam com crenças míticas, também as abservámos... seja o que for uqe este " aglomerado de pedras tenha sido, só posso dizer que é algo impressionante devido ao seu tamanho e engenho. Saímos cedo de Reading e chegámos á hora da abertura. Estacionado o carro, já com os bilhetes pré-comprados, foi só mostrá-los e entrar. Visitámos o museu e á saída encontravam-se umas cabanas, em tamanho real, uma reconstituição de como viviam na era do neolítico, os telhados feitos de palha e as paredes de barro. Neste local está encontra-se também uma réplica do engenho utilizado para mover as enormes pedras que formam o Stonehenge. Após, apesar do nosso bilhete dar direito à viagem de autocarro até ao local, decidimos que iriamos a pé e retomávamos de autocarro, mas na verdade acabámos por fazer ida e volta a pé, caminhar é algo que adoramos e não dispensamos sempre que possível