Contudo, chegados ao local depará-mo-nos com a informação que se pode ler neste placar .
Tudo parecia correr mal neste dia.
Eu, logo de manhã tinha quebrado um filtro Big Stoper, um acessório indispensável para a prática do meu tema fotográfico preferido.
Acordáramos cedo, percorremos cerca de 200 kms e o percurso encontrava-se interrompido.
Que fazer ? Perder a viagem, ou encontrar uma
alternativa ? A questão nem se colocava... a vida é curta demais para se perder tempo e... lá vamos nós, juntos, desfrutar o que a Mãe Natureza tem para nos ofertar.
Já agora deixo a informação que obtive junto de uma simpática Sra. que vendia bolos e pão, de porta em porta, de aldeia em aldeia e a quem comprei um bolo finto de mel e erva doce que é uma delícia.
A abertura do percurso está prevista para o mês de Junho.
Ignorámos assim a placa informativa, decididos a descobrir até onde o caminho nos levava. Iniciando o percurso no largo Luís de Camões. Ao longo do caminho somos presenteados com Arte na Pedra. Uma exposição de figuras esculpidas no muro que ladeia o caminho.
Um olhar para trás e lá está ele imponente, o belo Castelo medieval e o casario a seus pés.
Percorrendo o caminho da Fonte Velha, encontramos um convidativo parque de merendas
As giestas são rainhas neste espaço de encantar
Chegamos à Fonte Velha
As pedras desgastadas pelo tempo guardam historias das gentes de Belver. quanta criançada se terá banhado neste "tanque " quanta jura de amor, terá sido ouvida pelas águas que correram em tempos idos nesta fonte, quanta historia perdida no tempo ... Da fonte nada se sabe, carece, quanto a mim, alguma informação extra a fim do caminheiro mais sonhador, tal eu, não se colocar a divagar e, ao mais distraído, a mesma não passar despercebida.
É linda a fonte, hoje seca... carece de água e informação
É linda a fonte, hoje seca... carece de água e informação
A paisagem cativa-nos a cada olhar.
Olhamos, vimos e Sentimos a Natureza na sua verdadeira dimensão.
Olhamos, vimos e Sentimos a Natureza na sua verdadeira dimensão.
Lá em baixo, aconchegado pela natureza, espreguiça-se o Rio Tejo e no alto, o Castelo impõe o seu tempo de reinado...
Quando se passeia sem a lição preparada e sobretudo quando se ignora as informações locais... nem sempre o "final " é feliz... Encontrámos o Núcleo Museológico encerrado para almoço... falta de pesquisa :)
E lá estava ela, a ponte, encerrada a bloquear-nos o caminho... um cão ladrava incessantemente na habitação ao lado, uma voz de homem dava-lhe ordens que se calasse, mas não se via viva alma, sabia-se ali estarem, mas apenas os escutávamos...
À nossa frente uma estrada parecia conduzir-nos a Belver.. mas a incerteza fazia-nos ponderar. Retornar a percorrer, à torreira do sol, os kms terminados de caminhar ou seguir a estrada de asfalto que tudo indicava levar à Vila de Belver ? ...
De súbito surge a padeira que com toda a simpatia nos explicou como desfrutar de outra parte do percurso, nunca fazendo o percurso na sua totalidade... esse terá de esperar até ao concluir das obras
E lá estava ela, a ponte, encerrada a bloquear-nos o caminho... um cão ladrava incessantemente na habitação ao lado, uma voz de homem dava-lhe ordens que se calasse, mas não se via viva alma, sabia-se ali estarem, mas apenas os escutávamos...
À nossa frente uma estrada parecia conduzir-nos a Belver.. mas a incerteza fazia-nos ponderar. Retornar a percorrer, à torreira do sol, os kms terminados de caminhar ou seguir a estrada de asfalto que tudo indicava levar à Vila de Belver ? ...
De súbito surge a padeira que com toda a simpatia nos explicou como desfrutar de outra parte do percurso, nunca fazendo o percurso na sua totalidade... esse terá de esperar até ao concluir das obras
Assim fizemos. seguimos asfalto e eis-nos em Belver, que que "belo ver" se avista do Miradouro do Outeirinho
De volta ao carro, directos à aldeia de Alamal onde o Passadiço espera pelos caminheiros , fazendo uma ou outra paragem obrigatória.
Um caminho de silêncios pleno de historia e aromas campestres....
Barragem de Ortiga _ Belver
Praia Fluvial de Alamal, um lugar de descanso, lazer e caminhada...
Sobre as águas do Tejo, um extenso passadiço, bordejado por um frondoso arvoredo convida a uma pequena caminhada. Lamentavelmente faltam infraestruturas para pessoas de mobilidade reduzida, devido a alguns degraus que o passadiço apresenta.
Quando o homem respeita a Natureza ___________ Quando a natureza reclama o seu lugar ______
Reinava a paz as águas corriam vagarosamente... o dia findava... poderia-se chamar sem dúvida um dia de " Boa Vida " tal o nome da embarcação que descansava no areal
Bandos de patos reais faziam corridas esvoaçando num vai e vem difícil de acompanhar
A hora dourada aproximava-se e o sol brincava com a lua às escondidas, escondendo-se por detrás das montanhas...
Eu brincava com o sol, fazendo Lens flars
Eu brincava com o sol, fazendo Lens flars
Terminava assim mais um dia, daqueles em que o tempo corre ao sabor das cores, dos cheiros, dos olhares... um tempo de silêncio e serenidade... um tempo de agradecer o privilégio de viver...
Tempo de promessas ... Tempo de um dia regressar ....
Que belo passeio ! Adorei a reportagem fotografica e as informações!!
ResponderEliminarObrigada amiga. Um lugar que concelho a visitar, mesmo sem fazer o percurso. Beijinho grande
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